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Modelos de Escalas em Pesquisas de CX: Estratégias de Medição que Refinam a Compreensão do Cliente

No intricado universo da Experiência do Cliente (CX), as pesquisas não são meramente ferramentas auxiliares; elas representam o alicerce sobre o qual se constrói uma compreensão profunda das percepções, expectativas e emoções do público. O sucesso dessas investigações está intrinsecamente ligado à escolha do modelo de escala mais adequado para capturar dados que sejam, ao mesmo tempo, confiáveis e acionáveis. A seleção criteriosa de escalas não só otimiza a qualidade dos insights obtidos, como também facilita a identificação de pontos de ruptura na jornada do cliente, permitindo ajustes estratégicos e priorização de intervenções com alta precisão.

Neste artigo, exploramos de forma minuciosa os principais modelos de escalas empregados em pesquisas de CX, detalhando suas características, aplicações práticas, pontos fortes e limitações, além de oferecer exemplos que ilustram como cada escala pode ser adaptada a cenários empresariais distintos.

 

1. Escala Likert: Medindo Concordância e Discordância

Definição: A Escala Likert é uma das ferramentas mais difundidas para medir o grau de concordância ou discordância em relação a uma afirmação, sendo especialmente eficaz para sondar opiniões e sentimentos.

Funcionamento: Esta escala oferece uma gama de respostas, geralmente em cinco ou sete pontos, variando de "Discordo Totalmente" a "Concordo Totalmente".

Exemplo:

  • Pergunta: "A interação resolveu meu problema de forma eficiente." | “Você ficou satisfeito com o atendimento recebido?”

    • Respostas: Discordo totalmente | Discordo | Neutro | Concordo | Concordo totalmente.

Vantagens:

  • Simplicidade na implementação e acessibilidade a públicos variados, promovendo adesão ampla.

  • Facilita análises quantitativas e comparativas, contribuindo para decisões baseadas em dados.

Limitações:

  • Suscetível a vieses como a tendência central, onde respondentes optam por posições intermediárias, reduzindo a precisão interpretativa.

  • Pode não captar nuances emocionais ou contextuais mais profundas.

 

2. Escala Expectativa-Desempenho: Desvendando Lacunas Críticas

Definição: Este modelo avalia a discrepância entre as expectativas do cliente antes da interação e a percepção do desempenho após a experiência.

Funcionamento: O cliente é perguntado sobre o nível de expectativa antes (ou implicitamente) e o desempenho percebido depois.

Exemplo:

  • Pergunta: "O serviço atendeu às suas expectativas?"

    • Respostas: Muito abaixo | Abaixo | Atendeu | Acima | Muito acima.

Vantagens:

  • Fornece insights estratégicos ao evidenciar lacunas críticas entre expectativa e entrega.

  • Direciona esforços para alinhar a percepção do cliente às promessas realizadas, priorizando ajustes necessários.

Limitações:

  • Capturar expectativas prévias de forma acurada pode ser complexo, especialmente em cenários subjetivos ou altamente dinâmicos.

  • Requer atenção ao design da pesquisa para evitar interpretações inconsistentes entre os respondentes.

 

3. Escala de Esforço (Customer Effort Score - CES): Simplicidade como Estratégia

Definição: Avalia o nível de esforço necessário para o cliente resolver um problema ou completar uma interação. Estudos indicam que menores esforços estão correlacionados com maior fidelidade.

Funcionamento: Aplica uma escala de 1 a 7, onde 1 equivale a "Pouco esforço" e 7 a "Muito esforço". No entanto é normal encontrar no mercado escalas de 1 a 5 e aferições realizadas de forma invertida, onde 1 equivale a “Muito esforço” e 5 a “Pouco esforço”

Exemplo:

  • Pergunta: "O quão fácil foi resolver seu problema hoje?"

    • Respostas: 1 (Muito fácil) a 7 (Muito difícil).

Vantagens:

  • Correlaciona diretamente com lealdade, sendo altamente preditiva de comportamentos futuros.

  • Rapidez na aplicação e simplicidade na análise aumentam sua eficiência prática.

Limitações:

  • Pode negligenciar aspectos emocionais ou qualitativos, oferecendo uma visão limitada da experiência.

  • A interpretação pode variar dependendo do contexto da interação avaliada.

 

4. Escala de Importância-Satisfação: Priorizando o que Importa

Definição: mede simultaneamente a importância de um atributo específico e a satisfação com ele, revelando áreas prioritárias para intervenção.

Funcionamento: a avaliação ocorre em duas dimensões paralelas: importância e satisfação.

Exemplo:

  • Pergunta sobre Importância:

    • "Em uma escala de 1 a 5, quão importante é para você a velocidade no atendimento?"

  • Pergunta sobre Satisfação:

    • "Em uma escala de 1 a 5, como você avalia sua satisfação com a velocidade do atendimento que recebeu?"

Vantagens:

  • Identifica atributos de maior impacto na experiência geral, facilitando a priorização de melhorias estratégicas.

  • Permite compreender as áreas que mais influenciam a satisfação de forma clara e objetiva.

Limitações:

  • Exige maior esforço cognitivo dos respondentes, aumentando o risco de fadiga ou respostas inconsistentes.

  • A análise comparativa pode ser influenciada por vieses de interpretação de importância versus satisfação.

 

5. Escala Visual Analógica (VAS): Explorando Nuances Subjetivas

Definição: permite ao cliente indicar seu nível de satisfação ou emoção em uma linha contínua, sendo especialmente útil para capturar percepções subjetivas.

Funcionamento: um intervalo gráfico[1] é apresentado, com extremos bem definidos, como "Extremamente insatisfeito" e "Extremamente satisfeito".

Exemplo:

  • Pergunta: "Indique sua satisfação: 0 (Extremamente insatisfeito) a 100 (Extremamente satisfeito)."

Vantagens:

  • Capta níveis mais granulares de satisfação ou emoção, favorecendo análises qualitativas detalhadas.

  • Ideal para compreender sentimentos subjetivos em experiências complexas.

Limitações:

  • Requer maior sofisticação estatística para análise, especialmente ao lidar com amostras extensas.

  • A subjetividade dos intervalos pode dificultar a padronização das respostas.

 

6. Escala de Diferencial Semântico: Comparando Polaridades

Definição: essa escala utiliza pares de adjetivos opostos para medir as percepções e atributos de uma experiência, fornecendo insights sobre como os clientes avaliam aspectos emocionais e qualitativos.

Funcionamento: o cliente seleciona um ponto em um espectro contínuo entre dois extremos opostos, refletindo sua percepção sobre a experiência. Geralmente, a escala varia de 1 a 7 ou 1 a 10, com cada ponto indicando uma gradação entre os polos.

Exemplo:

  • Pergunta: "A sua experiência foi: Frustrante _____ Gratificante."

Vantagens:

  • Excelente para mensurar impressões subjetivas e captar nuances emocionais profundas.

  • Adapta-se bem a estudos qualitativos que demandam maior sensibilidade.

Limitações:

  • Menos intuitiva para participantes com pouca experiência em pesquisas, o que pode gerar inconsistências.

  • Necessita de um design cuidadoso para evitar ambiguidades nos pares de adjetivos opostos.

 

7. Escala MaxDiff (Maximum Difference): Priorização Sem Ruídos

Definição: especializada em identificar as preferências mais fortes do cliente, priorizando o que é mais relevante em um conjunto de atributos.

Funcionamento: os clientes escolhem os atributos mais e menos importantes em diversos grupos apresentados.

Exemplo:

  • Pergunta: "Entre os atributos a seguir, escolha o mais e o menos importante para você:"

  • Atributos: Velocidade, Clareza, Empatia.

  • Resposta: Mais importante: Clareza | Menos importante: Velocidade

Vantagens:

  • Minimiza vieses como a centralização ou a escolha sistemática de opções extremas.

  • Produz resultados mais robustos para análise de preferências e prioridade.

Limitações:

  • A complexidade na elaboração e na análise pode ser um entrave para pesquisadores menos experientes.

  • A interação pode ser cognitivamente exigente para os respondentes, dependendo do número de atributos apresentados.

 

8. Escala de Frequência: Mapeando Ocorrências Relevantes

Definição: mede a frequência de eventos ou comportamentos específicos durante a experiência do cliente.

Funcionamento: os respondentes escolhem entre categorias como "Sempre", "Frequentemente", "Raramente", "Nunca".

Exemplo:

  • Pergunta: "Com que frequência você precisou repetir informações durante o atendimento?"

Vantagens:

  • Simplicidade e clareza na aplicação tornam-na uma escolha prática e eficiente.

  • Proporciona insights objetivos sobre a frequência de eventos recorrentes na jornada do cliente.

Limitações:

  • Não mensura a gravidade ou o impacto emocional associado aos eventos reportados.

  • Restrições em contextos onde a frequência isolada não reflete adequadamente a experiência do cliente.

 

9. Escala de Emoções: Medindo o Impacto Emocional da Experiência

Definição: avalia emoções específicas durante uma interação ou experiência.

Funcionamento: os clientes escolhem emoções sentidas a partir de uma lista ou marcam a intensidade em uma escala contínua.

Exemplo:

  • Pergunta: "Qual emoção descreve melhor sua experiência?"

  • Respostas: Irritação | Frustração | Satisfação | Alegria | Surpresa.

Vantagens: 

  • Mapeia de forma detalhada o impacto emocional em diferentes momentos da jornada, fornecendo uma visão mais profunda sobre as experiências subjetivas do cliente.

  • É especialmente útil para compreender a influência das emoções nas decisões de compra e na fidelização.

Limitações: 

  • A subjetividade pode dificultar a interpretação e a comparação de resultados entre diferentes clientes ou grupos.

  • Requer maior sofisticação analítica para transformar respostas emocionais em insights acionáveis, especialmente ao integrar esses dados com outros indicadores de desempenho.

 

10. Escala de Concordância Multidimensional: Analisando Múltiplos Aspectos

Definição: uma variação da Escala Likert que permite avaliar mais de uma dimensão de uma questão em simultâneo.

Funcionamento: permite classificar aspectos diferentes de uma mesma interação, como "tempo", "clareza" e "empatia".

Exemplo:

  • Pergunta: "Avalie os seguintes atributos do atendimento com base na sua concordância com as afirmações abaixo:"

  • Atributos:

    • Clareza: "As informações fornecidas foram claras e compreensíveis."

    • Empatia: "O atendente demonstrou empatia durante a interação."

    • Solução: "O problema foi resolvido de forma satisfatória."

  • Escala de resposta para cada atributo:

    • Discordo totalmente | Discordo parcialmente | Neutro | Concordo parcialmente | Concordo totalmente

Vantagens: 

  • Permite a avaliação simultânea de várias dimensões de uma interação, proporcionando uma análise mais rica e abrangente.

  • Facilita a identificação de pontos fortes e fracos em aspectos específicos, como clareza, empatia e eficiência.

  • Reduz o número de perguntas necessárias ao agrupar múltiplos critérios em uma única questão.

Limitações: 

  • A complexidade do formato pode gerar confusão ou fadiga cognitiva nos respondentes, especialmente se aplicado a públicos menos experientes com pesquisas.

  • Exige maior planejamento na formulação das dimensões avaliadas para garantir a relevância dos resultados.

 

11. Escala de Prioridade Cruzada: Comparando e Escolhendo

Definição: focada em entender as trocas que os clientes estariam dispostos a fazer entre diferentes atributos.

Funcionamento: apresenta pares de atributos para que o cliente indique qual priorizaria.

Exemplo:

  • "Entre os itens abaixo, qual é mais importante para você?

    • Rapidez ou Qualidade?

    • Preço ou Atendimento?"

Vantagens: 

  • Auxilia na identificação clara de preferências e prioridades do cliente, fornecendo dados valiosos para a alocação de recursos e esforços.

  • Reduz vieses comuns em pesquisas, forçando o cliente a priorizar escolhas e evitar respostas neutras ou genéricas.

  • Gera insights úteis para decisões estratégicas, como o desenvolvimento de produtos ou melhorias no atendimento.

Limitações: 

  • A configuração e a análise podem ser complexas, especialmente quando muitas variáveis estão envolvidas.

  • A tomada de decisão entre pares pode ser desafiadora para os respondentes, levando a respostas inconsistentes.

 

12. Escala de Nível de Satisfação por Jornada: Avaliando Cada Etapa da Experiência

Definição: mede o nível de satisfação em cada etapa da jornada do cliente.

Funcionamento: cada etapa é avaliada separadamente em termos de satisfação.

Exemplo:

  • Pergunta: "Avalie a satisfação com as seguintes etapas:

    • Atendimento inicial: 1 (Muito insatisfeito) a 5 (Muito satisfeito).

    • Resolução do problema: 1 (Muito insatisfeito) a 5 (Muito satisfeito).

    • Pós atendimento: 1 (Muito insatisfeito) a 5 (Muito satisfeito)."

Vantagens: 

  • Oferece insights detalhados sobre o desempenho em cada etapa da jornada, possibilitando ações mais direcionadas e eficazes.

  • Ajuda a identificar etapas críticas que causam insatisfação ou que apresentam maior potencial de fidelização.

  • Promove uma visão holística da experiência do cliente, conectando pontos específicos à percepção geral da marca.

Limitações:

  • Exige segmentação detalhada do processo de interação, o que pode aumentar a duração da pesquisa e gerar cansaço no respondente.

  • Pode ser mais complexa de integrar em análises globais, especialmente em cenários de múltiplas jornadas.

 

13. Escala de Impacto-Valor: Medindo o Valor Percebido e o Impacto Emocional

Definição: combina avaliação do impacto percebido de uma experiência com o valor gerado.

Funcionamento: os clientes classificam o impacto emocional e o benefício prático da experiência.

Exemplo:

  • Pergunta: "Avalie o impacto e o valor da experiência:

    • Impacto emocional: 1 (Baixo) a 5 (Alto).

    • Valor percebido: 1 (Baixo) a 5 (Alto)."

Vantagens: 

  • Permite correlacionar o impacto emocional da experiência com os resultados práticos, como fidelidade ou recompra.

  • Ajuda a priorizar investimentos em áreas que geram maior impacto positivo para o cliente.

  • Une dimensões subjetivas (emocionais) e objetivas (valor percebido), promovendo análises mais completas.

Limitações: 

  • A coleta e a análise podem demandar maior esforço para identificar relações causais entre impacto e valor percebido.

  • Resultados podem variar significativamente entre segmentos de clientes, exigindo maior granularidade nas análises.

 

14. Escala de Temporalidade: Monitorando Mudanças ao Longo do Tempo

Definição: mede variações de percepção ao longo do tempo, ideal para avaliações longitudinais.

Funcionamento: os clientes avaliam a experiência em diferentes pontos da jornada, permitindo observar como suas percepções se alteram conforme avançam na interação com a empresa. Isso oferece uma visão dinâmica e detalhada da experiência, identificando áreas de impacto e evolução.

Exemplo:

  • Pergunta: "Como você avalia sua satisfação:

    • Antes do atendimento? 1 (Muito Insatisfeito) a 5 (Muito Satisfeito)

    • Durante o atendimento? 1 (Muito Insatisfeito) a 5 (Muito Satisfeito)

    • Após o atendimento? 1 (Muito Insatisfeito) a 5 (Muito Satisfeito)"

Vantagens: 

  • Facilita o mapeamento de variações nas percepções ao longo do tempo, ajudando a monitorar tendências ou identificar padrões.

  • Ideal para avaliar o efeito de melhorias implementadas ou mudanças no processo ao longo de interações contínuas.

  • Proporciona uma visão evolutiva da experiência do cliente, essencial para iniciativas de melhoria contínua.

Limitações: 

  • Requer maior engajamento dos respondentes, o que pode aumentar a taxa de desistência em estudos de longo prazo.

  • A análise de dados de longo prazo exige maior sofisticação técnica e recursos analíticos.

 

15. Escala de Probabilidade: Prevendo Comportamentos Futuros

Definição: mede a probabilidade de um comportamento futuro, como recomendação ou recompra.

Funcionamento: similar ao Net Promoter Score (NPS), o cliente avalia, geralmente de 0 a 10, o quão provável é que ele tome determinada ação.

Exemplo:

  • Pergunta: "Qual a probabilidade de você recomendar este serviço a um amigo?"

  • Respostas: 0 (Nada provável) a 10 (Extremamente provável).

Vantagens: 

  • Simples de aplicar e entender, sendo amplamente utilizada em estudos de fidelização e comportamentos futuros, como recomendação.

  • Oferece métricas padronizadas que facilitam comparações com benchmarks de mercado, como o Net Promoter Score (NPS).

  • Altamente preditiva para ações futuras, como recompra, lealdade e retenção.

Limitações: 

  • A simplicidade do formato pode não capturar nuances importantes, como os motivos subjacentes para uma avaliação positiva ou negativa.

  • Pode gerar interpretações superestimadas se não for complementada com perguntas qualitativas que contextualizem a resposta.

 

16. Escala de Guttman: Identificando Hierarquias de Necessidades

Definição: também conhecida como Escala Cumulativa, é projetada para medir respostas hierárquicas ou progressivas. Se um respondente concorda com uma afirmação de maior intensidade, presume-se que ele também concordará com afirmações de menor intensidade relacionadas.

Funcionamento: essa escala organiza declarações ou perguntas de maneira sequencial, de modo que cada resposta positiva implica a concordância com todas as declarações anteriores.

Exemplo:

  • Pergunta: "Com que nível de serviço você se sente confortável?"

    • Nível 1: "Aceito interagir apenas por canais digitais."

    • Nível 2: "Aceito interagir com suporte humano básico."

    • Nível 3: "Prefiro interações personalizadas e detalhadas com um especialista."

Vantagens:

  • Permite identificar padrões de resposta cumulativos que revelam a progressão de atitudes ou comportamentos.

  • Ideal para analisar hierarquias de necessidades ou preferências.

  • Oferece insights claros para decisões baseadas em segmentação de públicos.

Limitações:

  • A elaboração de itens requer cuidado para garantir coerência hierárquica.

  • Pode ser limitada em cenários onde os comportamentos ou percepções não seguem uma progressão linear.

 

17. Escala de Importância Relativa: Priorizando Atributos com Base em Preferências

Definição: mede a prioridade atribuída pelo cliente a diferentes atributos ou características de uma experiência, permitindo comparações diretas entre elementos concorrentes.

Funcionamento: os respondentes avaliam um conjunto de atributos, atribuindo pesos relativos que refletem sua importância na tomada de decisão ou na satisfação geral.

Exemplo:

  • Pergunta: "Distribua 100 pontos entre os fatores que mais influenciam sua satisfação com nosso serviço."

    • Velocidade: 40 pontos

    • Qualidade: 35 pontos

    • Empatia: 25 pontos

Vantagens:

  • Proporciona insights detalhados sobre a prioridade dos clientes, permitindo alocação de recursos em áreas de maior impacto.

  • Reduz o viés de resposta neutra, obrigando o cliente a priorizar atributos importantes.

  • Gera dados quantitativos ricos para análises comparativas e modelagens preditivas.

Limitações:

  • Exige maior esforço cognitivo dos respondentes, aumentando o risco de fadiga.

  • Pode ser desafiador para públicos que têm dificuldade em avaliar prioridades de forma clara.

 

Esses 17 modelos representam uma base sólida para a análise e gestão da experiência do cliente, cobrindo uma ampla gama de abordagens que vão desde frameworks estratégicos até ferramentas operacionais. No entanto, é importante destacar que eles não são limitados ou exaustivos. Existem outros modelos igualmente relevantes no mercado que podem ser aplicados de acordo com o contexto e as necessidades específicas de cada organização.

A escolha do modelo mais adequado deve considerar fatores como os objetivos estratégicos da empresa, a maturidade das iniciativas de CX e os recursos disponíveis. O mercado continua a evoluir, e novos frameworks e ferramentas surgem constantemente, ampliando as possibilidades de inovação e personalização para atender às demandas do cliente moderno.


[1] O "intervalo gráfico" se refere a uma escala visual contínua, geralmente representada por uma linha reta com extremos claramente definidos, como "Extremamente insatisfeito" em uma extremidade e "Extremamente satisfeito" na outra. Essa abordagem permite que o respondente marque um ponto ao longo do intervalo que melhor representa a intensidade de sua percepção ou sentimento, em vez de escolher entre categorias fixas.

1 Comment

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Guest
Apr 08
Rated 5 out of 5 stars.

Artigo recomendável para os gestores 👌

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